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Doença viral provocada por Myxoma (MYXV), pertencente à família Poxviridae, que afeta os leporídeos (coelhos e lebres). Este agente infeccioso apresenta várias estirpes com diferentes graus de patogenecidade. O hospedeiro deste vírus é o coelho silvestre, sendo que as lebres também são suscetíveis de contrair a doença, mas raramente a desenvolvem. Afeta coelhos de estimação de ambos os sexos e em qualquer fase da vida dos mesmos.
Os mosquitos e as pulgas veiculam esta doença, bem como materiais em que o vírus possa estar presente como por exemplo: fenos, ração, águas paradas, e qualquer tipo de material em que este agente possa existir (materiais em zonas epidemiológicas com maior números de agentes transmissores). O próprio ser humano também pode transportar o vírus para o seu animal, quando este se encontra a título de exemplo na roupa do mesmo.
Deve-se isolar o agente em laboratório: PCR, isolamento viral, ELISA, histopatolgia e/ou imunohistoquímica.
Pode ser confundido com outros diagnósticos diferenciais como: sarna, Fibroma de Shope e patologias respiratórias.
Não existe tratamento eficaz contra esta patologia. Alguns animais afetados em situações muito raras recuperam quando apresentam um quadro clínico ligeiro, no entanto é uma doença que pode levar à morte deste animal de estimação.
O tratamento é apenas uma terapêutica de suporte que exige o internamento e cuidados intensivos do animal. Deverá ser realizada fluidoterapia para hidratação e reposição da volémia, antibioterapia, medicação anti-inflamatória, utilização de substâncias ativas que promovam a progressão e que evitem a estase gastrointestinal, também se revela importante a utilização de compostos vitamínicos e minerais. Em situações mais críticas e com prognóstico muito reservado de quadros de dispneia deve-se proceder à realização de oxigenoterapia. Durante este regime de tratamento intensivo deve-se ter em atenção o controlo de temperatura corporal, verificar se o animal mantém o peristaltismo entérico, oxigenação e controlo de glicose.
O prognóstico de animais com esta patologia é muito reservado, sendo necessária uma avaliação médico-veterinária detalhada e precisa.
A principal forma de prevenir esta patologia é através do ato vacinal (vacina administrada de 6 em 6 meses). Existem medidas que também podem ser empregues como algumas medidas de biossegurança que visam o controlo de insetos (utilização de redes mosquiteiras em locais com maior prevalência de insetos) e desinfeção de materiais que possam estar em contacto com os coelhos (gaiolas, parques, bebedouros, comedouros, brinquedos, etc).
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